A existência de Acordo de Empresa e a relação dos trabalhadores com a empresa
No estudo sobre as condições de vida e trabalho dos Maquinistas em Portugal, realizado pelo Observatório para as Condições de Vida e Trabalho Observatório para as Condições de Vida e Trabalho, uma das questões colocadas aos inquiridos foi se já tinham pensado em mudar de empresa. Os resultados estão espelhados nesta tabela. As empresas onde a percentagem de Maquinistas que já pensaram em mudar de empresa é mais elevada – abismalmente mais elevada em relação às restantes – é precisamente naquelas onde as relações laborais não são regidas por instrumento de regulação coletiva do trabalho: Takargo, Metro Sul do Tejo (MTS) e Fertagus – O Comboio da Ponte.
A Takargo está em vias de preencher essa lacuna, dado que se encontra a negociar um Acordo de Empresa com o SMAQ. As outras duas – MTS e Fertagus – persistem na recusa em aderirem a relações laborais modernas, para o século XXI.