Maquinistas da Viaporto – Metro do Porto em greve nos dias 24 e 28 de setembro de 2021

Na sequência de jornadas de luta anteriores ocorridas no passado mês de julho, e devido à reunião com a Viaporto ocorrida na passada quinta-feira ter tido resultados nulos, resultante da empresa intransigentemente não pretender aproximar-se das justas reivindicações dos trabalhadores maquinistas, o SMAQ decretou nova greve para os dias 24 e 28 de setembro.

Estas jornadas de luta visam a defesa dos direitos e interesses dos trabalhadores representados pelo SMAQ e que integram a Viaporto, designadamente:

  • Desbloqueio da negociação de um Acordo de Empresa entre VIAPORTO e SMAQ, para além das clausulas já acordadas;
  • Criar um período de tempo mínimo para a empresa comunicar as escalas de modo aos trabalhadores poderem atempadamente programar a sua vida familiar e social;
  • Inclusão de tempos mais alargados para apresentação ao serviço, de modo a permitir a leitura de comunicações técnicas e regulamentares, análise e interpretação do serviço entre outras situações necessárias de modo a que os maquinistas prestem um serviço de qualidade e sem comprometer a segurança das circulações;
  • Limitação da amplitude máxima de serviços com extenso período de trabalho noturno;
  • Redução do tempo máximo de serviço em cada uma das partes de um turno de modo a permitir uma mais equilibrada carga de trabalho entre as duas partes;
  • Implementação no Acordo de Empresa da rotação de folgas em vigor;
  • Alteração das compensações do trabalho em dia de descanso;
  • Atualização da tabela salarial com efeitos a 01 de janeiro de 2021, conforme proposta do SMAQ;
  • Melhoria das condições de trabalho reivindicadas pelos trabalhadores da Viaporto, integrados nas carreiras de condução e de regulação.

O SMAQ lamenta os transtornos que estas justas jornadas de luta causarão nos utentes do Metro do Porto. O SMAQ privilegia sempre o diálogo e a paz social, mas a insensibilidade e a intransigência da administração da Viaporto e do Grupo Barraqueiro não nos deixa outra alternativa se não recorrer à greve.

Juntos somos mais fortes!


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